Em Janeiro de 2011, em Toronto, no Canadá, ocorreram diversos casos de abuso sexual em mulheres.
Em uma palestra sobre segurança, na Escola de Direito Osgode Hall o policial Michael Sanguinetti fez uma observação para que "as mulheres evitassem de se vestir como vadias, para não serem vítimas dos abusos", por conta disso foi organizado o primeiro protesto contra a ideia de que são as vítimas que provocam o estupro, este 1° ato reuniu cerca de 3 mil pessoas nas ruas de Toronto e se alastrou por Los Angeles, Chicago, Buenos Aires e Amsterdã, dentre outros lugares. No Brasil, já ocorreu nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Recife, Fortaleza, Salvador, Itabuna, Goiânia, Belo Horizonte,Brasília, Curitiba, Ponta Grossa, Pelotas, Florianópolis, Porto Alegre, João Pessoa,Campina Grande, Santa Maria, Londrina, São José do Rio Preto, Cuiabá, entre outros.
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— Vivemos em uma sociedade que ensina 'não sejam estupradas', em vez de 'não estuprem — diz Madô Lopez
A marcha é um grito das mulheres contra uma cultura em que a sociedade se escandaliza diante da forma como uma mulher se veste, mas não se escandaliza diante de um ato brutal contra o ser humano.
Se ser vadia é usar a roupa que escolhemos, é exercer nossa sexualidade livremente, é problematizar a violência contra mulher, então, somos todas VADIAS
A marcha das vadias não é um movimento apenas para mulheres, muitos homens feministas participam das manifestações se classificando também como vadia. Muitas mulheres usam roupas provocantes ou mostram os seios na manifestações, para mostrar que não importa o jeito que a mulher se veste, o respeito deve ser empregado de qualquer maneira. Sendo assim a luta também é contra o assédio sexual, moral, verbal, e todo tipo de crime contra a mulher.
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